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TELEVISÃO
Caetano faz "errata' de livro no "Ensaio'
ALEXANDRE MARON
da Reportagem Local
O cantor e compositor Caetano
Veloso fará amanhã no programa
"Ensaio", exibido pela Cultura às
23h30, "uma errata" de seu livro
"Verdade Tropical". É o que promete o apresentador do programa, Fernando Faro.
"Na verdade, o "Ensaio' segue
o livro e corrige algumas coisas.
São pequenos fatos em que a memória do Caetano o traiu", diz.
No livro, Caetano conta que começou na TV por meio da influência de Nilton Travesso. No "Ensaio", Caetano é lembrado por
Faro de que sua estréia foi na extinta TV Tupi em 1963, no programa "Móbile", dirigido na época
pelo próprio Faro.
O apresentador corrige também
a história da contratação de Caetano pela Tupi. No livro, ele diz que
foi trabalhar na emissora dirigido
por, além do próprio Faro, Antônio Abujamra e Cassiano Gabus
Mendes.
De fato, Faro e Abujamra dirigiam o "Divino Maravilhoso"
-pelo qual contrataram o cantor-, e Gabus Mendes, na época
diretor-geral da emissora, não teria ligação direta com o programa.
O programa começa com o cantor interpretando sambas de roda
típicos do Recôncavo Baiano, entre eles "Eu Queria Ser Espelho".
Partindo dessa música, Caetano
conta sua trajetória artística e a
história de sua vida. Desde seu
nascimento em Santo Amaro da
Purificação (interior da Bahia) até
os lançamentos do livro e do último CD "Livro Vivo".
O cantor mostra que em todos os
momentos de sua vida lembra-se
de uma música. Como se sua história possuísse uma trilha sonora.
"Ensaio" intercala com a entrevista músicas cantadas por Caetano. São canções do próprio compositor e de outros autores.
Vitrine
Ainda na Cultura, no "Vitrine"
de hoje, às 21h30, o assunto é a Dinamarca. Maria Cristina Poli viajou para lá com sua equipe durante uma semana e mostra as curiosidades do país que é a monarquia
mais antiga da Europa.
"Descobri que, se há algo de podre no reino da Dinamarca, nós
não encontramos", brinca.
O roteiro da reportagem passa
pela cidade de Billund, onde fica
um parque construído com tijolos
de brinquedo, a Legoland. "São
cerca de 52 milhões de peças."
O "Vitrine" mostra ainda as cidades de Copenhague, a capital do
reino, e Odense, terra natal do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875).
Maria Cristina Poli acha, no entanto, que o bloco sobre as TVs
públicas dinamarquesas é o mais
interessante. "Lá essas TVs públicas lideram a audiência e funcionam como canais pagos."
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