São Paulo, sexta-feira, 20 de agosto de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Pontecorvo ajuda a entender derrubada do colonialismo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A morte do colonialismo não foi uma coisa bonita e deixou sequelas. Em "A Batalha de Argel" (TCM, 2h, 12 anos) é nesse vespeiro que Gillo Pontecorvo mexe.
Compreende-se, os franceses não apreciaram. Aliás, Jacques Rivette já tinha destruído o filme anterior do italiano, "Kapô", e não sem razão. Mas Pontecorvo evoluiu.
A forma de falso documentário que encontrou para mostrar os momentos decisivos da luta dos rebeldes argelinos contra a metrópole ajuda a compreender atitudes de ambos os lados.
Ajuda, também, a não entender o uso da tortura por franceses -o filme é preciso sobre aspectos degradantes.
Mais ameno, em "O Ídolo do Público" (TCM, 14h, livre) narra-se a trajetória de Jim Corbett, um raro boxeador, com o talento também raro de Raoul Walsh.


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