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CRÍTICA DRAMA
Pontecorvo ajuda a entender derrubada do colonialismo
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
A morte do colonialismo
não foi uma coisa bonita e
deixou sequelas. Em "A Batalha de Argel" (TCM, 2h, 12
anos) é nesse vespeiro que
Gillo Pontecorvo mexe.
Compreende-se, os franceses não apreciaram. Aliás,
Jacques Rivette já tinha destruído o filme anterior do italiano, "Kapô", e não sem razão. Mas Pontecorvo evoluiu.
A forma de falso documentário que encontrou para
mostrar os momentos decisivos da luta dos rebeldes argelinos contra a metrópole ajuda a compreender atitudes
de ambos os lados.
Ajuda, também, a não entender o uso da tortura por
franceses -o filme é preciso
sobre aspectos degradantes.
Mais ameno, em "O Ídolo
do Público" (TCM, 14h, livre)
narra-se a trajetória de Jim
Corbett, um raro boxeador,
com o talento também raro
de Raoul Walsh.
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