São Paulo, segunda-feira, 20 de dezembro de 2010 |
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CRÍTICA DRAMA Beleza do filme "Doutor Jivago" sobrevive à carga ideológica INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA Se há alguma culpa que carrega o "Doutor Jivago" (TCM, 23h50; classificação 12 anos) é de ser um filme meio pesado, em que a presença do maquinário se mostra excessivamente. A história do médico que adere à revolução de 1917 e depois come o pão que o diabo amassou possui um quê intimista que contraria o tratamento que lhe foi dado. Por quê? Talvez tenha sido a Guerra Fria: a necessidade de encontrar um épico anticomunista. Mas para quê? Tudo está lá. Desde o justificável (inaceitável para o filme), como a divisão das casas entre desabrigados. Stálin acabou com o cinema soviético por ideologia. A ideologia quase acaba com "Jivago", mas não destrói sua beleza. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Resumo das novelas Índice | Comunicar Erros |
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