São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 2003 |
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NA ORLA REI SALOMÃO 1 Em homenagem a Waly Salomão, anteontem na Bienal, Caetano Veloso falou da "inteligência que mete medo" do poeta, de sua carnalidade ("eu sempre o apertava") e do modo "muito pessoal" como morreu, com "surpresa e intensidade". REI SALOMÃO 2 Antonio Cícero, também presente na homenagem, contou do dia em que conheceu Salomão, na casa de Gal Costa. "Waly disse que leria seus novos versos. Eram muito ruins, mas ficamos quietos." De repente, lembrou, a mãe de Gal começou a gritar: "Ladrão, plagiador". Waly tinha roubado o livro que dona Mariah vinha escrevendo. REI SALOMÃO 3 Waly Salomão tinha um livro novo de poemas prontinho, ainda não negociado com editoras, chamado "Pescados Vivos". "Ele não queria publicá-lo agora porque tinha ganhado a Bolsa Vitae e achava que não ficaria bem", disse o editor de seus três livros mais recentes, Paulo Rocco, ao fim da homenagem. Texto Anterior: Bienal do livro: Estrela editorial inglesa fareja o Brasil Próximo Texto: Debate: Em SP, Rushdie fala de Machado de Assis Índice |
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