São Paulo, domingo, 21 de maio de 2006

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Museu cataloga memória visual dos americanos

LEILA SUWWAN
DE NOVA YORK

Entusiasta da disseminação de clipes de TV pela internet, como no YouTube, o curador do Museu de Televisão e Rádio dos EUA, Ron Simon, avalia que o fenômeno aumenta o interesse pela história formal do veículo e propulsiona o trabalho do museu, que reúne precioso acervo de som e imagens.
O braço do museu em Nova York é um arquivo de TV no centro de Manhattan. Com mais de 140 mil programas catalogados e armazenados, a instituição oferece uma busca rápida, que permite localizar desde o primeiro episódio da novela "Roque Santeiro" até uma conversa de rádio de 1940 entre o escritor inglês H.G. Wells e o cineasta Orson Welles.
"Nossa meta é colecionar e preservar programas que fizeram uma diferença em todas as categorias da TV e rádio. Colecionamos programas que tiveram aclamação crítica e também que tiveram alta popularidade", explicou Simon à Folha.
Além de acesso à pesquisa na base de dados, o ingresso dá direito a ver quatro programas. A maior parte do conteúdo é americana _mas há 36 atrações brasileiras. A visita física é a única forma de pesquisar o acervo, que ainda está em digitalização e, por ora, não será colocado na web.

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