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Residências em SP são na praça do Patriarca
DO ENVIADO A RIO BRANCO
Para uma Bienal cujo tema é "Como Viver Junto",
a experiência das residências artísticas não poderia
ser mais apropriada. Desde o início do ano, dez artistas têm passado longos
períodos no país, a maior
parte em São Paulo.
Na capital paulista, a sede é um dos locais mais
instigantes para conhecer
a cidade: a praça Patriarca,
onde está o edifício Lutetia, centro do programa de
residências da Bienal.
Projetado na década de
20 por Ramos de Azevedo,
o Lutetia pertence atualmente à Faap.
"Depois de dois meses
na cidade, percebi que não
poderia haver melhor lugar para entender São
Paulo", disse a espanhola
Lara Almarcegui, que voltou para a Europa há duas
semanas, mas retorna para mais um mês no segundo semestre. Entre os projetos que ela desenvolve,
um será mapear em toda a
cidade a quantidade de
materiais de construção,
como concreto e azulejos.
Atualmente, vivem no
Lutetia a mexicana Minerva Cuervas, que costuma
realizar projetos engajados; o italiano Francesco
Jodice, que realiza um documentário sobre comunidades específicas, como
catadores de papel; e o peruano Armando Andrade.
O austríaco Florian
Pumshöl e o japonês Shimabuku ltria resolveram
retornar a seus países.
Nesta semana, Meschac
Gaba, do Benin, embarca
para Recife.
(FCY)
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