São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 2006

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Residências em SP são na praça do Patriarca

DO ENVIADO A RIO BRANCO

Para uma Bienal cujo tema é "Como Viver Junto", a experiência das residências artísticas não poderia ser mais apropriada. Desde o início do ano, dez artistas têm passado longos períodos no país, a maior parte em São Paulo.
Na capital paulista, a sede é um dos locais mais instigantes para conhecer a cidade: a praça Patriarca, onde está o edifício Lutetia, centro do programa de residências da Bienal.
Projetado na década de 20 por Ramos de Azevedo, o Lutetia pertence atualmente à Faap.
"Depois de dois meses na cidade, percebi que não poderia haver melhor lugar para entender São Paulo", disse a espanhola Lara Almarcegui, que voltou para a Europa há duas semanas, mas retorna para mais um mês no segundo semestre. Entre os projetos que ela desenvolve, um será mapear em toda a cidade a quantidade de materiais de construção, como concreto e azulejos.
Atualmente, vivem no Lutetia a mexicana Minerva Cuervas, que costuma realizar projetos engajados; o italiano Francesco Jodice, que realiza um documentário sobre comunidades específicas, como catadores de papel; e o peruano Armando Andrade.
O austríaco Florian Pumshöl e o japonês Shimabuku ltria resolveram retornar a seus países. Nesta semana, Meschac Gaba, do Benin, embarca para Recife. (FCY)


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