São Paulo, sábado, 21 de julho de 2007

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Deus no banco dos réus

Livros que responsabilizam a religião por males da humanidade viram novo filão editorial e reforçam discussão filosófica sobre o ateísmo; chegam ao país obras de Christopher Hitchens e Richard Dawkins

SYLVIA COLOMBO
MARCOS STRECKER
DA REPORTAGEM LOCAL

A religião está sentada no banco dos réus. O ateísmo, que há séculos é um tema filosófico, vive agora um "boom" editorial. Livros que não só questionam a existência de Deus como culpam a religião (qualquer religião) por todos os males da humanidade vêm freqüentando as listas de mais vendidos.
É certo que o 11 de Setembro e a preocupação com o fundamentalismo islâmico têm relação direta com o fenômeno. Mas também sobram ataques às outras crenças, tidas como responsáveis por cercear o desenvolvimento da ciência e a liberdade sexual, além de provocar guerras ao longo da história.
O biólogo Richard Dawkins, com "Deus, um Delírio" (que chega ao Brasil em agosto), e o ensaísta inglês Christopher Hitchens, com "God Is Not Great" (Deus não é o máximo), são os respeitados best-sellers dessa nova onda ateísta.


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