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São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 2003

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FILMES

Ricas e Gloriosas
SBT, 14h15.
 
(B.A.P.S.). EUA, 97, 91 min. Direção: Robert Townsend. Com Halle Berry, Martin Landau, Natalie Desslie. Garçonetes e cheias dessa vida, Berry e Desslie vão a Los Angeles, onde se candidatam a estrelas de um videoclipe. Não dá certo, mas recebem uma proposta para entreter um milionário (Landau) que está à morte. Elas topam, mas logo descobrem que ali existe mutreta contra o homem (ao qual, no mais, se afeiçoam). Comédia que nos EUA uniu crítica e público: todos contra, apesar da gloriosa Halle.

Inimigos para Sempre
Globo, 16h.
  
(Big Bully). EUA, 96, 93 min. Direção: Steve Miner. Com Rick Moranis, Tom Arnold. Escritor que, quando criança, sofria nas mãos do valentão da escola é convidado a lecionar numa cidade simpática. Descobre, porém, que lá mora o velho valentão dos tempos de escola. Um ótimo ponto de partida (pequenas e intensas dores que se levam pela vida), mas Steve Miner não é o diretor capaz de conduzir uma comédia dessas a lugar mais consequente.

Seis Dias, Sete Noites
SBT, 22h30.
 
(Six Days, Seven Nights). EUA, 98, 101 min. Direção: Ivan Reitman. Com Harrison Ford, Anne Heche, David Schwimmer. Em férias ao lado do noivo, a agitada editora de uma revista de Nova York, Anne Heche, é tirada da ilha paradisíaca em que se encontra para cumprir tarefa profissional. Quem a leva é o piloto Harrison Ford, que se acha. Mas o pior está por vir: uma chuva inesperada, a queda do avião, as discussões da dupla, a perseguição por um grupo de bandidos. Em suma, Reitman (que um dia foi um produtor ousadíssimo) convoca a clicheria toda.

Intercine
Globo, 1h30.

"Câmera Oculta" (93, de Mikie Bonifer, com Brian Wimmer, Ele Keats) e "Nossa, que Loucura" (74, de Peter Yates, com Barbra Streisand, Michael Sarrazin) são os candidatos a passar na quinta.

O Assalariado
Globo, 3h15.
  
(The Hireling). Inglaterra, 73. Direção: Alan Bridges. Com Robert Shaw, Sarah Miles. Robert Shaw é o criado, ou antes, o chofer que se insinua na vida de sua patroa, a fragilizada Sarah Miles (aliás, atriz admirável). (IA)

Crimes ou cinismo?

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não há nada como uma sociedade soterrada em etiqueta, como a inglesa, para gerar assassinos especialmente cruéis.
Quanto mais cruel o criminoso, mais ele deve desenvolver uma capa de polidez, que é sua melhor defesa: ela o torna invisível. Assim se passam as coisas com John Haigh. Após descobrir que não existe assassinato se não houver corpo, ele passa a destruir suas vítimas com ácido.
Assim são as coisas em "Crimes Quase Perfeitos" (Telecine Action, 18h10): Haigh é tão envolvente, no mais, que o humor vem primeiro, enquanto o horror só se revela aos poucos.
É como se a rigor não acreditássemos que aquele rapaz tão gentil fosse capaz de crimes hediondos. E, verdade seja dita, nem ele: como se o monstro fosse outro que não Haigh.


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