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Ao vivo, dupla tenta resgatar performance pop
DA REPORTAGEM LOCAL
O elogiado "Idealism", primeiro disco do Digitalism, será
mostrado ao vivo em São Paulo.
Jens Moelle e Ismail "Isi" Tüfekçi deixam o bunker em
Hamburgo para operar seus
equipamentos no clube Clash
(r. Barra Funda, 969, Barra
Funda, tel. 0/xx/11/3661-1500), no dia 6 de outubro.
Inicialmente, o Digitalism
tocaria no Nokia Trends, festival que aconteceria nesse mesmo dia. Mas o evento foi adiado
para novembro ou dezembro.
Como a dupla alemã já estava
contratada, aproveitou-se para
armar uma noite especial (Nokia Trends Mob Jam), que terá
ainda os DJs brasileiros Gil
Barbara e Phillip A..
"Eu toco bateria eletrônica,
enquanto Jens canta e cuida de
sintetizadores", conta Isi. "Como nossas músicas em estúdio,
[o show] mistura performance
rock com dance music."
Pelo tipo de som -e por serem uma dupla -, o Digitalism
é colocado ao lado de nomes como Simian Mobile Disco, Justice, 2ManyDJs. Por que a dance
music voltou-se tão fortemente
a essa estética roqueira, que dá
valor não apenas às batidas,
mas à performance?
"Nos anos 90, tivemos Daft
Punk, Chemical Brothers, Prodigy, que faziam não apenas
música eletrônica, mas música
pop. Depois deles, não apareceram outros artistas que realizam esse tipo de performance
pop", afirma Isi.
"O que nós e esses outros nomes fazemos atualmente é uma
dance music de um ponto de
vista diferente. Mas o interessante é que cada um tem seu estilo próprio."
Disco e vídeo
"Idealism" traz, além das
mais antigas "Zdarlight" e "Jupiter Room", uma releitura de
Cure ("Digitalism in Cairo",
que cita "Fire in Cairo").
Um dos singles, a eletrizante
"Pogo", ganhou clipe animado.
Essa e outras faixas podem ser
ouvidas no myspace.com/digitalism.
Depois de São Paulo, o Digitalism inicia extensa turnê norte-americana. Em novembro,
volta à Europa para nova série
de shows.
(TN)
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