São Paulo, domingo, 21 de outubro de 2007

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comentário

3ª temporada é a mais "quente" da série

TETÉ RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE WASHINGTON

No fim da segunda temporada, a vida de Nancy estava de ponta-cabeça. Sua droga fora levada pelo filho Silas, e a máfia russa e o traficante U-Turn (Page Kennedy) chegaram na mesma hora para roubar seu estoque no galpão onde ela e Conrad (Romany Falco) plantaram a erva híbrida batizada de "milf-pot" por Snoop Dogg -que participou como um rapper entendido da coisa (fictício, claro).
A terceira temporada começa provando que as outras eram só para aquecer. No primeiro episódio (ATENÇÃO: pare de ler agora se preferir ver na TV o que acontece), Shane é abandonado num posto de gasolina, Silas é preso, e Celia Hodes (Elizabeth Perkins) joga toda a maconha na piscina de Nancy.
Andy foge de um campo de treinamento do Exército e, ao chegar a Agrestic, de peruca e óculos escuros, descobre que o governo está atrás dele. U-Turn decide que Nancy vai trabalhar para ele até repor os US$ 200 mil que ele faturaria com a droga que não conseguiu roubar. Heylia James (Tonye Patano), a traficante de quem Nancy comprava maconha para revender, paga para U-Turn soltar seu sobrinho Conrad, com a condição de que ele plante o "milf-pot" para ela vender.
No confronto de gangues, morre o agente Peter Scottson (Martin Donovan), com quem Nancy tinha se casado. Desesperada, ela decide arrumar um emprego legítimo...
A melhor participação é a de Mary-Kate Olsen. Ela é Tara, cristã radical que guarda a virgindade para o casamento, mas faz uma das cenas mais sexy da TV recente com Silas. E passa a vender maconha: recebeu, diz, um aviso "do alto" para fazer isso pelos membros de sua igreja.
Após o fim de "Sopranos" e o início de outono sem emoções na TV americana, "Weeds" é o melhor seriado no ar.


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