São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 2006

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Crítica

Filme de Sergio Leone dá lições de grandeza

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Já que a maior parte dos faroestes italianos se passa perto da fronteira com o México, seria uma pena se Sergio Leone não abordasse a Revolução Mexicana, tema caro ao faroeste crepuscular (e que deu, por exemplo, na obra-prima "Vera Cruz", de Robert Aldrich).
Ele o fez em seu último faroeste, "Quando Explode a Vingança" (TCM, 16h30), em que Rod Steiger, disposto a assaltar um banco, une-se a James Coburn, um especialista irlandês em explosivos.
Só que em vez de estourarem o cofre do banco, eles terminam libertando os revolucionários presos e provocando a ira das autoridades constituídas. A partir daí (ou até antes), Leone dá lições de grandeza -mesmo num filme talvez menor, como resultado.
Ainda hoje, há reprise, no canal HBO, do documentário "Edgar G. Ulmer - O Homem por Trás da Câmera" (22h). É o oposto de Sergio Leone, de certa forma: cineasta que sabia tirar tudo de um filme pequeno. Mas o gênio é igual.


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