São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 2008

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Crítica

"Remakes" sinalizam esgotamento

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Talvez nossas experiências tenham se esgotado, o que justifica após um "Homem Aranha" (TNT, 1h05; livre) se fazer outro "Homem Aranha" e assim sucessivamente.
Ou ainda que depois do "King Kong" original, de 1933, se faça um outro, nos anos 70 do século passado, e agora mais um, na primeira década deste século (passa às 22h no Universal; livre). Na mesma balada, "Godzilla", o monstro do pós-guerra japonês, reencarna em versão blockbuster (no mesmo Universal, 14h; livre).
A publicidade explica uma parte disso: é mais fácil promover um produto conhecido do que um original. Mas uma boa parte dessas repetições ou variantes se dá em torno de produtos já experimentados em outros meios. A HQ é o principal deles. Existe ainda uma quantidade infinita de "remakes" para TV de filmes célebres. Acima da publicidade, parece haver a esperança de reviver experiências. Uma Bienal vazia não seria, quem sabe, a comprovação de um esgotamento?


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