São Paulo, quinta-feira, 22 de março de 2007

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REPERCUSSÃO

CAETANO VELOSO, cantor:
"Considero o Guilherme como um dos criadores do tropicalismo. Tinha um temperamento mais inventivo e experimental do que empresarial. É um cara de grande importância histórica e pessoal. Vou sentir muitas saudades."

GILBERTO GIL, ministro da Cultura:
"Araújo era um companheiro do tropicalismo. Fizemos muitos trabalhos importantes juntos e acabamos cultivando uma boa amizade. Era uma pessoa querida para mim."

TOM ZÉ, músico:
"Ele participou das idéias do tropicalismo. Quando Caetano fez "Proibido Proibir", ele queria gravar imediatamente, mas Guilherme disse: "Não, você tem que deixar isso para o festival [da Record] que vem aí, porque é uma música boa, e na hora pode ser que você não tenha uma música tão vigorosa". Caetano aceitou. Isso dá um exemplo de como ele colaborava."

JARDS MACALÉ, músico:
"Ele levantou a carreira de todo o mundo da tropicália. Ele olhava para a frente, sacou o lance. Ele trabalhou para criar a estrutura do tropicalismo."

NELSON MOTTA, jornalista, produtor musical:
"Guilherme foi importantíssimo, uma figura-chave [para a música brasileira]. O primeiro empresário moderno, audacioso, tinha uma participação criativa. Foi fundamental na carreira do Gil, Caetano, Gal, Bethânia e Mutantes."

GAL COSTA, cantora:
"Teve uma grande influência na vida de todos nós, especialmente na minha. Foi um grande empresário, mas, acima de qualquer coisa, um artista, pensador e idealizador."


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