São Paulo, segunda-feira, 22 de abril de 2002

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BARBARA GANCIA

Saia justa é como jeans: "forever young"

Eu vou ter que, né? Vou ter de comentar o "Manhattan Connection" das moças, senão vai parecer recalque, covardia, sei lá. Muito bem: o primeiro "Saia Justa", que estreou na quarta, no canal de TV paga GNT, falou-me ao âmago.
São tantas emoções... A Marisa Orth não conseguiu, mas bem que tentou, fazer esta humilde datilógrafa que vos fala confundi-la com a Magda.
A jovem Young (ouch!) também encantou: supernutritiva, ela não se acanha em dizer que seu muque é banana com aveia, fabricado pelo Alexandre Machado. Algo me diz que, não fosse o empenho do marido apaixonado, o projeto de "Saia Justa" jamais teria saído do papel.
Mais: quem está me preocupando sobremaneira é a Waldvogel: sei que, dia após o outro, ela acorda cedíssimo para fazer um programa de TV (não lembro mais qual deles seria, mas com certeza é um daqueles na linha Renato Machado).
Daí, uma vez por semana, ela agora está também incumbida de apresentar com as outras três supergatas o "Saia Justa". Mônica é a melhor das melhores mediadoras, só não a façam ter de expressar uma opinião própria, pelo amor de Deus.
E a Rita? O que ela está fazendo no meio dessa "tchurma"? Uma Thurman, a mulher que vale por uma turma... não sei, não.
Em todo caso, adorei a atuação da Rita Lee Jones Carvalho no programa. Ela continua sendo a mais original dentre todas e aquela que faz toda a diferença. Aposto que só por ela o marido da Young encontrou quem bancasse a aventura.
Alô, Leticia Muhana, diretora geral do GNT! Minha cara e estimada chefa do "São Paulo, Brasil"! Sou obrigada a dizer que você está em uma terrível "saia justa".
Veja bem: o som do programa é uma josta. Nem mesmo a mãe calvinista da Waldvogel ou, quiçá, a mãe oriunda de Niterói da Fernanda Young, quem sabe até, a mãe da quatrocentíssima Orth ou a mãe de Ms. "living myth" Jones vão perder tempo com essa pentelha saia justa, se certas correções não forem efetuadas de imediato.
Quem avisa amigo é.

O pobrezinho do Marcos Mion já deve estar por aqui com as críticas que esta coluna dispara contra ele. Eu também estaria.
Mas veja por outro ângulo: o jovial apresentador chacrete agora deu para fazer um anão de fraldas engatinhar pelo palco, com máscara de ET do "Arquivo X". Poupe-me!

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barbara@uol.com.br

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