São Paulo, domingo, 22 de abril de 2007

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Vale-tudo se consagrou com a família Gracie

EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL

O vale-tudo, ou MMA (abreviação em inglês para o termo artes marciais mistas), seu nome politicamente correto, tornou-se fenômeno internacional graças ao clã dos brasileiros Gracie.
Liderados pelo pai, Hélio, a família promovia no Brasil duelos entre lutadores de diversos esportes de luta, como uma forma de divulgar sua modalidade de jiu-jitsu.
Foi na década de 90 que lançaram nos EUA o Ultimate Fighting Championship, um torneio disputado em uma só noite, dentro de uma jaula em forma de octógono, na qual um lutador precisava derrotar diversos rivais na mesma noite para ser campeão do evento.
Após ser vetado por um grande número de comissões atléticas nos EUA, o UFC adotou mais regras.
Os atletas hoje lutam apenas uma vez por evento, as lutas têm limite de tempo e são divididas em assaltos. Golpes sujos ou exageradamente perigosos foram banidos -no início, certa vez, até golpe baixo valeu.
Na onda do UFC, surgiram versões em outros países, como o milionário Pride, no Japão, o Mecca no Brasil, e o Cage Rage, na Europa, entre outros. No Brasil, apenas o UFC e os nacionais são exibidos ao vivo.
Os comentaristas dos eventos mostrados no Brasil são ""do ramo", atletas, professores ou empresários.
Porém justamente por conta da proximidade, algumas vezes comentaristas deixam de lado a isenção, total ou parcialmente, e viram abertamente torcedores.


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