São Paulo, quarta-feira, 22 de abril de 2009

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CDs


Pop-rock
sem título
LUISA MANDOU UM BEIJO
Gravadora:
Midsummer Madness/Volume 1; Quanto: R$ 15 (download gratuito em www.luisamandouumbeijo.com); Avaliação: bom
Surgido em 1999 no Rio de Janeiro, o sexteto Luisa Mandou um Beijo gosta de fazer referências às artes plásticas, como mostram os convidados que contribuem nos encartes (neste segundo CD, é a pintora Vânia Mignone). Numa primeira audição, o som do grupo poderia ser chamado de naïf, já que prevalece um tom ingênuo, como na alegria descompromissada de faixas como "Borboleta Imperial". Mas a banda extrapola classificação única, e vai de um empolgante pop-rock à MPB.
POR QUE OUVIR: O grupo tem personalidade forte graças ao vocal quase infantil de Flávia Muniz, às guitarras marcantes de Fernando Paiva e ao trompete de Shockbrou. (BRUNO YUTAKA SAITO)

Instrumental
Alumioso
DI FREITAS
Gravadora:
Sesc SP; Quanto: R$ 15; Avaliação: bom
Das cordas dedilhadas às cordas com arcos, o instrumentista e luthier cearense Di Freitas maneja violão, violoncelo, rabecas e outros artefatos que criou com materiais alternativos em Juazeiro do Norte. Apoiado por uma banda em que se destaca a percussão de Ari Colares, ao lado de Lincolon Antônio (piano), Éder "O" Rocha (percussão) e Filpo Ribeiro (rabeca e violas), ele interpreta 12 temas próprios, além de "Vaca Estrela e Boi Fubá", do centenário Patativa do Assaré.
POR QUE OUVIR: O entrecruzamento da tradição oral nordestina com a música antiga de origem europeia confere ao disco um inequívoco sabor armorial. (IRINEU FRANCO PERPETUO)

Rock
From the Basement
VÁRIOS
Gravadora:
ST2; Quanto: 39; Avaliação: bom
"From the Basement" é um luxuoso programa de TV londrino com produção do conceituado Nigel Godrich. Parece mesmo gravado na garagem, com certo clima de ensaio, já que não há plateia ou apresentador. Neste DVD, está o primeiro time do pop-rock alternativo: Sonic Youth, Thom Yorke solo e no Radiohead, White Stripes, Beck, Jarvis Cocker e Jamie Lidell, entre outros.
POR QUE VER: Há uma dose extra de dramaticidade nas performances, como mostra PJ Harvey, em "The Piano" e "The Devil". (BYS)


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