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Gravado no Brasil, "Rio-Bahia" chega antes ao exterior
DA REPORTAGEM LOCAL
"Existem pequenas iguarias que só dão aqui. Aí, vem
o japonês e compra." Em
tom de brincadeira, Joyce
traça um paralelo entre o cupuaçu, fruto brasileiro patenteado por uma empresa
japonesa (!), e a trajetória dela e de outros músicos brasileiros que encontraram no
exterior espaço para gravar.
"Rio-Bahia", de Joyce e
Dori Caymmi, é a prova.
Lançado pela JVC na Ásia e
Oceania e pela Far Out na
Europa e nos Estados Unidos, o disco já tem turnê
marcada no Japão, em julho,
e na Europa, em setembro. E
no Brasil? Por aqui, nem sinal de quando o disco chega.
"Para variar, sairá primeiro lá fora", diz Joyce. "No começo eu achava estranho,
mas já me acostumei. São
discos gravados aqui, com
músicos daqui e com canções cantadas em português.
Aí, sai por uma companhia
estrangeira. É a "mcdonaldização" da música."
"Rio-Bahia" traz uma versão de Joyce para "Saudade
da Bahia", de Dorival Caymmi, "Pra que Chorar", de Baden Powel, e "Fora de Hora",
de Dori e Chico Buarque,
além de inéditas.
(JF)
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