São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 2005

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Gravado no Brasil, "Rio-Bahia" chega antes ao exterior

DA REPORTAGEM LOCAL

"Existem pequenas iguarias que só dão aqui. Aí, vem o japonês e compra." Em tom de brincadeira, Joyce traça um paralelo entre o cupuaçu, fruto brasileiro patenteado por uma empresa japonesa (!), e a trajetória dela e de outros músicos brasileiros que encontraram no exterior espaço para gravar.
"Rio-Bahia", de Joyce e Dori Caymmi, é a prova. Lançado pela JVC na Ásia e Oceania e pela Far Out na Europa e nos Estados Unidos, o disco já tem turnê marcada no Japão, em julho, e na Europa, em setembro. E no Brasil? Por aqui, nem sinal de quando o disco chega.
"Para variar, sairá primeiro lá fora", diz Joyce. "No começo eu achava estranho, mas já me acostumei. São discos gravados aqui, com músicos daqui e com canções cantadas em português. Aí, sai por uma companhia estrangeira. É a "mcdonaldização" da música."
"Rio-Bahia" traz uma versão de Joyce para "Saudade da Bahia", de Dorival Caymmi, "Pra que Chorar", de Baden Powel, e "Fora de Hora", de Dori e Chico Buarque, além de inéditas. (JF)


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