FREE-LANCE PARA A FOLHA

Com a missão de libertar a cidade do estigma de capital da música sertaneja, uma movimentação armada por bandas e artistas de Goiânia resultou em um festival roqueiro, reunindo, em 25 de junho, cerca de 4.000 pessoas.
Engajados na reestruturação musical da cidade (de onde vem, por exemplo, o cantor Leonardo), tocaram os grupos Casa Bizantina, Vícios da Era, Laia Vunje, Conexão Gueto e os artistas solo Nila Branco e Marco Antonini, cada qual propondo seu pop rock (pendendo para a porção pop) que atinge sonoridades distintas.
Mesmo com o ecletismo dos envolvidos, uma forte união entre os artistas marcou o evento, que contou com o apoio cultural do governo do Estado e órgãos culturais como a Agepel (Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico) e Celg (Centrais Elétricas de Goiás).
Como resultado de uma boa iniciativa, a primeira edição deste festival deu um enorme passo para tirar o pop rock goiano do ostracismo. (JC)