São Paulo, sábado, 22 de julho de 2000


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Porão reúne 120 mil no DF

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No começo deste mês, em Brasília (DF), emergiram do underground cerca de 120 mil pessoas para prestigiar a terceira edição do Porão do Rock.
Megaevento alternativo, com 41 bandas, o festival foi montado no estacionamento do estádio Mané Garrincha, em Brasília, para reunir em dois palcos vários nomes da nova e da velha geração do rock nacional.
Nomes de peso como o do cantor carioca Lobão e da banda brasiliense Raimundos foram escalados para chamar a atenção para dezenas de grupos emergentes, de alguma execução em rádio, mas ainda pouco conhecidos pelo grande público.
Em dois dias de shows, o Porão do Rock 2000 cravou um novo recorde de público, conforme dados obtidos com a organização do festival e um levantamento da Polícia Militar.
Os destaques independentes do festival ficaram por conta do radicalismo apresentado pelas bandas hardcore de Brasília. A maior revelação foi o grupo Deceivers, que foi ovacionado pelo público depois de misturar rock com hip hop, além da dosagem pesada de hardcore.
Outro grupo que agradou boa parte da platéia foi o Bois de Gerião, uma divertida banda que tem tudo para tocar sem parar nas rádios rock do país, mas que ainda não conseguiu gravar o seu primeiro disco.
Já o DFC e Os Cabeloduro, duas bandas conceituadas do gênero, mostraram uma infinidade de músicas em alta velocidade, hipnotizando o público do Porão do Rock 2000.
O DFC abriu o show destruindo no palco um boneco do vocalista Xande, do grupo Harmonia do Samba. (JC)



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