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Diretor de Paulínia diz não ter tido opção
DA ENVIADA A PAULÍNIA
A saia justa na qual Ivan
Melo, diretor do Festival
de Paulínia, se viu metido
nestes dias já foi vivida,
também, pelos diretores
dos festivais de Gramado e
Brasília -só para ficar nos
mais tradicionais eventos
cinematográficos do país.
Ao mesmo tempo em
que se tornaram a principal vitrine para os filmes
que não têm as grandes
distribuidoras e a GloboFilmes para colocá-los no
circuito, os festivais se tornaram um abrigo dos filmes mico. Às vezes, por
falta de opção.
Melo conta que tentou
exibir, em competição,
"Vips", produzido pela O2
de Fernando Meirelles.
"Mas, no fim, eles decidiram que preferiam tentar
um festival internacional", afirma.
Ele também deixou de
fora filmes que define como "pretensiosos", sem
qualquer possibilidade de
comunicação com o público e, a seu ver, de discutível valor artístico.
ATRAENTE
Mesmo sem a seleção
ideal, Paulínia, neste ano,
conseguiu ter uma lista de
filmes mais atraente do
que boa parte dos festivais
brasileiros. Tanto é assim
que credenciou nada menos que 140 jornalistas de
todo o país.
A despeito dos filmes
que ficarão famosos pelo
"mau" bafafá, houve, também, a excelente recepção
a "5 x Favela: Agora por
Nós Mesmos" e ao documentário "Uma Noite em
67". A sessão vespertina
do filme infantil "Eu e Meu
Guarda-Chuva" também
fez a delícia das crianças.
(APS)
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