São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2010

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Diretor de Paulínia diz não ter tido opção

DA ENVIADA A PAULÍNIA

A saia justa na qual Ivan Melo, diretor do Festival de Paulínia, se viu metido nestes dias já foi vivida, também, pelos diretores dos festivais de Gramado e Brasília -só para ficar nos mais tradicionais eventos cinematográficos do país.
Ao mesmo tempo em que se tornaram a principal vitrine para os filmes que não têm as grandes distribuidoras e a GloboFilmes para colocá-los no circuito, os festivais se tornaram um abrigo dos filmes mico. Às vezes, por falta de opção.
Melo conta que tentou exibir, em competição, "Vips", produzido pela O2 de Fernando Meirelles. "Mas, no fim, eles decidiram que preferiam tentar um festival internacional", afirma.
Ele também deixou de fora filmes que define como "pretensiosos", sem qualquer possibilidade de comunicação com o público e, a seu ver, de discutível valor artístico.

ATRAENTE
Mesmo sem a seleção ideal, Paulínia, neste ano, conseguiu ter uma lista de filmes mais atraente do que boa parte dos festivais brasileiros. Tanto é assim que credenciou nada menos que 140 jornalistas de todo o país.
A despeito dos filmes que ficarão famosos pelo "mau" bafafá, houve, também, a excelente recepção a "5 x Favela: Agora por Nós Mesmos" e ao documentário "Uma Noite em 67". A sessão vespertina do filme infantil "Eu e Meu Guarda-Chuva" também fez a delícia das crianças. (APS)


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