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Criador da estética é egocêntrico
especial para a Folha
Ninguém mais leva muito a sério
Karlheinz Stockhausen -que faz
hoje 70 anos-, mas seu nome já
mobilizou muitos seguidores.
Nos anos 50, a cidade alemã de
Darmstadt era a Meca e Stockhausen, o aiatolá da "Neue Musik"
("nova música").
Será difícil escrever a história da
música deste século sem obras e
técnicas de Stockhausen.
Mas é difícil, hoje, aguentar a
megalomania do compositor.
Stockhausen se empenha, desde
1977, em "Licht", ciclo de sete
óperas, uma para cada dia da semana. Dentro do misticismo do
autor, "Licht" contará a criação
do mundo e fatos de sua vida.
Para muitos, Stockhausen acha
ser Deus. Para outros, Deus gostaria de ser Stockhausen.
(IFP)
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