São Paulo, sábado, 22 de agosto de 1998

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Criador da estética é egocêntrico

especial para a Folha

Ninguém mais leva muito a sério Karlheinz Stockhausen -que faz hoje 70 anos-, mas seu nome já mobilizou muitos seguidores.
Nos anos 50, a cidade alemã de Darmstadt era a Meca e Stockhausen, o aiatolá da "Neue Musik" ("nova música").
Será difícil escrever a história da música deste século sem obras e técnicas de Stockhausen.
Mas é difícil, hoje, aguentar a megalomania do compositor. Stockhausen se empenha, desde 1977, em "Licht", ciclo de sete óperas, uma para cada dia da semana. Dentro do misticismo do autor, "Licht" contará a criação do mundo e fatos de sua vida.
Para muitos, Stockhausen acha ser Deus. Para outros, Deus gostaria de ser Stockhausen. (IFP)



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