São Paulo, quinta-feira, 22 de novembro de 2007

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Crítica

Berkeley extrai preciosidades de argumento fraco

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em 1939, a Segunda Guerra estava batendo às portas, de maneira que ninguém estranhará o sucesso que Busby Berkeley podia fazer, com suas coreografias marciais.
Nesse tempo, no mais, ele estava na Metro, o melhor lugar para um artista como ele estar naquela época. Só ali ele poderia encontrar uma dupla como Judy Garland e Mickey Rooney em "Sangue de Artista" (TCM, 1h10), "Babes in Arms" no original.
O argumento é aquele, convencional nos musicais de então: jovens artistas tentam o sucesso e lutam contra as dificuldades que lhes são antepostas. Desse nada é que Berkeley tira momentos preciosos.
Como complemento do programa, a mesma emissora apresenta, antes de "Sangue de Artista", "MGM - Quando o Leão Ruge" (às 23h), uma evocação desse tempo em que o Leão, metonímia da Metro, era de fato um acontecimento quando aparecia na tela, representando a riqueza e o poder desse estúdio.


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