São Paulo, sexta-feira, 23 de março de 2007 |
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Documentário sobre ator exibe uma outra América
Filme de brasileiro traz recordações de Al Lewis
A face humana por trás do
monstro. É a idéia central de
"Adeus América", documentário dirigido pelo brasileiro (que
vive há cerca de uma década na
Espanha) Sergio Oksman
-passa hoje às 19h no Cinesesc.
FOLHA - Como chegou a Al Lewis? SERGIO OKSMAN - [O produtor] Elias Querejeta me convidou para fazer um filme sobre a Pacifical Radio, uma rádio pacifista americana fundada em 1949. Um dia marquei com Lewis, que, aos 92 anos, mantinha um programa na Pacifical, vociferando contra injustiças. Quando comecei a gravar as entrevistas, ele era um personagem a mais. Foi o roteirista que teve a idéia de criar um encontro entre o ativista político de quase cem anos e o monstro por meio de um espelho. Durante esse processo ele foi se apropriando do filme, como se tivesse se aproveitado da oportunidade para fazer uma despedida. FOLHA - No início da conversa Lewis se vangloria da sua lucidez, de se
lembrar de tudo que viveu. Você crê
que o documentário seja a melhor
forma de apreender a memória?
FOLHA - Mas há ali também a história de um país. Nesse sentido você
quis fazer um filme político?
Leia íntegra da entrevista no blog Ilustrada no Cinema Texto Anterior: Por que ver Próximo Texto: Cinema / estréias - Crítica/"A Leste de Bucareste": Humor corrosivo domina filme romeno Índice |
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