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Inclusão na lista não significa patrocínio
da Reportagem Local
A World Monuments Fund foi
fundada em 1965 como uma iniciativa para conter o processo de destruição artística e arquitetônica em
todo o mundo.
Ao longo de sua história, a entidade já desenvolveu cerca de 170
projetos em mais de 50 países.
No ano passado, a WMF recebeu
da American Express uma doação
de US$ 1 milhão para investir em
19 sítios históricos em vários países. A escultura "Coluna Sem
Fim", de Constantin Brancusi (leia
texto abaixo) e um forte apache no
Arizona (EUA) foram dois dos
projetos contemplados.
O fato de estar indicado na lista
dos cem sítios históricos em maior
perigo não significa, porém, que
ele receberá alguma verba. O Parque Nacional da Serra da Capivara,
no Piauí, por exemplo, não recebeu nada.
Para que qualquer sítio histórico
seja incluído na lista da WMF é necessário preencher algumas formalidades.
O interessado deve requerer e
preencher um formulário de seis
páginas com informações detalhadas sobre o local indicado.
"Esse pedido pode ser feito não
apenas por instituições governamentais e organizações sem fins
lucrativos, mas também por profissionais da área", esclareceu Bonnie Burnham.
O interessado deverá ainda comunicar a importância histórica e
arquitetônica do local indicado, o
estado de conservação em que se
encontra e os perigos que corre,
além de fornecer um plano mínimo de intervenção.
"São esses os três critérios: importância, urgência e viabilidade
do projeto. Pedimos ainda fotografias e um parecer de uma organização governamental ou de algum organismo da área no país",
disse a presidente.
Os interessados em obter mais
informações podem entrar em
contato com a entidade: 949 Park
Avenue, New York, 10028, NY, tel.
00 1 212 517-9367, fax 00 1 212 517-9494).
(CF)
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