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ANIMAÇÃO
Festival virtual divulga vencedores
free-lance para a Folha
O Primeiro Festival Internacional de Filmes para a Internet (Fifi)
escolherá seu vencedor hoje. O festival, criado na França em março
deste ano, reuniu 83 candidatos de
mais de oito países, entre os quais
Brasil, Alemanha, Estados Unidos,
Canadá, Coréia do Sul, Austrália e
Inglaterra.
Os filmes participantes deste festival devem ser criados exclusivamente para a Internet. Agências de
propaganda, estudantes, amadores, designers, diretores de cinema, entre outros, podem inscrever
suas produções.
"O critério de aceitação é simples", diz o presidente do festival,
Vincent-Cyril Thomas. "Os filmes
precisam ser de fácil download e
ter imagens animadas ou que se
movimentem, além de serem produzidos exclusivamente para a Internet."
O site (www.internet-film.org)
pode ser acessado gratuitamente e
traz os 16 filmes selecionados para
a final. Eles usam diversos tipos de
tecnologia, como Shockwave,
Flash e RealPlayer.
Entre os filmes que estão concorrendo no festival, dois deles, ambos dos EUA, fazem uma paródia
do "Star Wars", de George Lucas.
"Star Wars: Macbeth", por exemplo, narra um encontro de Lucas
com William Shakespeare.
O próximo festival acontecerá
em fevereiro do ano 2000, e as inscrições terminam no final deste
ano. Um comitê fará uma seleção
em janeiro e o vencedor será escolhido em março.
Para a próxima edição do festival
haverá uma seleção especial de filmes produzidos em Portugal e no
Brasil.
A seção especial, chamada de
Mondo Fifi, acontecerá porque o
ano 2000 foi escolhido como o ano
oficial da língua portuguesa em
Paris e também porque Portugal
tem a próxima presidência da
União Européia.
"Os dois filmes brasileiros que se
inscreveram neste ano serão selecionados para o ano que vem, em
nossa seção especial", afirma o
presidente.
Grande público
Segundo Thomas, o único problema enfrentado pelos organizadores do festival foi a diferença de
velocidade dos computadores dos
usuários. "A variedade de rapidez
entre um software e outro pode ser
um atraso para o "boom" desse tipo
de entretenimento", diz. "Mas, o
divertimento on line tem um futuro real e promissor."
Para o presidente do Fifi, os filmes feitos especialmente para a rede são "menos passivos" que os
produzidos para o cinema, devido
à possibilidade de se criar uma interatividade entre a produção e o
espectador.
(CG)
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