São Paulo, domingo, 23 de julho de 2006

Texto Anterior | Índice

REPERCUSSÃO

JOSÉ RENATO, diretor teatral (dirigiu a peça "Eles Não Usam Black-Tie", em 1958, com Lélia Abramo, Miriam Mehler e Milton Gonçalves) "É uma notícia terrível, junto com a morte do Raul [Cortez]. Falar sobre a importância da perda é inútil. Eu posso falar do homem, que foi de grande dedicação ao seu trabalho e à sua ideologia, que sempre trabalhou pelo que acreditava. Esse foi o principal mérito de toda sua vida. Ele sempre pensava no que era melhor para todos."

ANTÔNIO ABUJAMRA, diretor teatral e ator "Gianfrancesco Guarnieri sempre foi o nosso grande ator invejável, nosso grande autor sempre descobrindo o Brasil, sem posturas erradas neste país enigma. Ele ficará comigo para sempre."

CHICO DE ASSIS, dramaturgo (trabalhou com Guarnieri no Teatro de Arena)
"Ele era um bom amigo e foi o maior autor da dramaturgia brasileira. Era também um grande ator. Enfim, um homem de teatro, que viveu a vida toda ligada ao teatro e que, claro, vai fazer falta, como amigo e como homem de teatro."

FERREIRA GULLAR, escritor
(conheceu Guarnieri na época do Opinião e do Arena e na casa de criação da Rede Globo)
Fiquei chocado com a notícia. Sempre o admirei como teatrólogo, como ator e ser humano. Era um amigo afetuoso e bom. Inconformado com a desigualdade social de nosso país, pôs seu talento a serviço de mudar nossa sociedade. Foi um raro e comovido artista. Ficamos mais pobres com a sua morte. Era um talento excepcional.


Texto Anterior: Análise: Autor criou teatro sem maniqueísmo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.