São Paulo, sábado, 23 de julho de 2011

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CRÍTICA SOUL

A devota de Aretha Franklin ainda precisa se soltar mais

THALES DE MENEZES
DE SÃO PAULO

O desafio de Joss Stone aumenta a cada disco. Porque a surpresa de ser uma loirinha cantando como as divas negras do soul ficou para trás.
Seu novo álbum, "LP1", mostra que ela está cantando cada vez melhor. Só não ganha a avaliação "ótimo" porque ela ainda precisa se soltar da aura de sua musa.
Nos temas balançados, alegres, como "Somehow", Joss contagia, empolga. Na hora das baladas, fica evidente a forte influência de Aretha Franklin. Ao tentar cantar como ela, passa muita afetação.
Mas "LP1" é um álbum delicioso, equilibrado entre o retrô e o moderno. Duas faixas estão entre as boas gravações do ano: "Karma", sexy e vigorosa, e "Don't Start Lying to Me Now", com um tecladinho saído direto de uma biboca de Nova Orleans.
São essas músicas que vão fazer a plateia do Rock in Rio pular. Joss Stone tem muito mais a exibir no palco do que charmosos pés descalços.

LP1
ARTISTA Joss Stone
LANÇAMENTO Sony Music
QUANTO R$ 26, em média
AVALIAÇÃO bom




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