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Vodca
Polonesa Pravda chega ao Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado brasileiro de
bebidas premium ganha
neste mês o reforço de uma
nova vodca, a polonesa
Pravda, que será distribuída
no país pela Expand.
Produzido desde 1743 nos
Montes Cárpatos, no sul da
Polônia, o destilado chama
atenção pelo visual refinado
da embalagem: uma garrafa
de gargalo esguio com uma
pedra roxa encrustrada, tal
qual fosse uma jóia.
A Pravda é elaborada com
centeio doce de colheita tardia, o que confere aos grãos
um sabor mais suave, e passa
por um processo de destilação com cinco etapas -normalmente, o método de destilagem tem só três fases.
Mas, segundo os produtores, o diferencial da bebida é
a qualidade da água empregada. "O que faz dela a mais
pura vodca é a água. Vem direto da fonte e não passa por
tubulações ou torneiras. É
trazida para a fábrica em
tanques por caminhões. Depois, a água passa por um
processo de filtragem para a
eliminação de compostos
químicos [minerais] indesejáveis que podem alterar seu
sabor", explica a polonesa
Aleksandra Kulak, descendente da sexta geração que
cuida da produção da vodca.
Mestre de destilaria há 48
anos, Aleksandra e o filho,
Maurycy, estiveram no Brasil na última segunda-feira
para lançar a bebida.
Após a mistura do álcool
com a água, a Pravda sofre
ainda um processo de filtragem em carvão. O resultado
é uma vodca com 40% de
teor alcóolico, de sabor suave, levemente adocicado,
aveludada e quase licorosa.
Tanto cuidado se reflete
no valor da vodca: uma garrafa de Pravda de 700 ml será vendida a R$ 148 -o país
recebeu só 5.500 unidades.
Diferentemente da maneira como as vodcas costumam ser consumidas no
Brasil, quase sempre misturadas a frutas em coquetéis,
os produtores dizem que a
melhor maneira de degustar
a Pravda é pura e bem gelada,
como ensina Maurycy Kulak, diretor da empresa.
(JANAINA FIDALGO)
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