São Paulo, segunda-feira, 23 de outubro de 2006

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Crítica

Documentários abordam nomes ligados à aviação

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O Canal Brasil dedica o dia à aviação nacional, ou a certos personagens dela. Às 16h25, entra "Anésia, um Vôo no Tempo", dedicado a Anésia Pinheiro Machado, primeira mulher no país a fazer um vôo solo.
Se essa referência, de 1922, é a que mais chama a atenção em seu currículo, está longe de ser a única. De revolucionária, em 1924, a comandante de vôos intercontinentais com teco-teco, foi alguém que não parecia capaz de resistir à aventura.
Em seguida, às 17h45, é a vez de "Senta a Pua", que focaliza os aviadores brasileiros que serviram durante a Segunda Guerra. Nos dois casos, mas especialmente no segundo, nos damos conta da importância que o cinema documentário tem para o Brasil.
Por vezes, ele dá conta de acontecimentos simples, mas parece que, sem ele, ninguém sabe nada. Nossa cultura literária é parca e pouco difundida. A alternativa é a TV, quer dizer, a barbárie. Não é por nada, mas algo vai ter que ser corrigido por aqui (e não é na economia, essas coisas).


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