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CRÍTICA AÇÃO
"Machete" exagera tanto no "trash" que acaba divertindo
ANDRÉ BARCINSKI
CRÍTICO DA FOLHA
Quem for ao cinema esperando do novo filme de Robert Rodriguez ("Sin City")
coerência, um roteiro bem
amarrado e boas atuações,
vai se decepcionar. "Machete" é um "trash" sanguinolento com violência de videogame que, de tão exagerado,
chega a ser divertido.
Danny Trejo é Machete,
um ex-policial mexicano que
vive mendigando nas ruas do
Texas depois de ter a família
trucidada por um bando de
traficantes liderado pelo chefão Torrez (Steven Seagal).
Nos Estados Unidos, Machete vive no submundo dos
imigrantes ilegais e acaba
envolvido num plano para
matar um senador racista
(Robert De Niro, fazendo um
esforço danado para parecer
canastrão), cuja plataforma
inclui construir uma rede eletrificada na fronteira.
A lista de personagens tem
Don Johnson como o chefe
de uma milícia branca que
fuzila mexicanos na fronteira; Cheech Marin é um padre
barra pesada; Michelle Rodriguez interpreta uma guerrilheira que comanda uma
rede de apoios aos mexicanos ilegais; Jessica Alba de
policial e Lindsay Lohan como a problemática filha de
um braço direito do senador.
As cenas e atuações variam do farsesco ao puramente ridículo. Cabeças explodem e sangue jorra para
todo lado; Machete decapita
inimigos como se estivesse
podando árvores. Em uma
das imagens mais grotescas
dos últimos anos, o herói escapa de um prédio pendurado nos intestinos de um vilão. É ver para crer.
MACHETE
DIREÇÃO Robert Rodriguez e Ethan
Maniquis
QUANDO hoje, às 0h, no Cinesesc;
amanhã, às 21h30, no Cine Tam;
dia 27/10, às 22h10, no Espaço
Unibanco; dia 28/10, às 21h, no
Cinemark Cidade Jardim; e dia 31/
10, às 21h, no Cinemark Shopping
Eldorado
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
AVALIAÇÃO bom
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