São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2011 |
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CRÍTICA DRAMA Dumont ancora "Fora Satã" em paisagens marcantes CRÍTICO DA FOLHA Bruno Dumont é a prova viva da ascendência de Robert Bresson sobre o cinema francês atual. Em seus filmes, há religião, tramas rarefeitas, personagens que dificilmente se deixam apreender. Além disso, existe o gosto de ancorar os filmes não em histórias, mas em paisagens. Aqui, elas são marcantes. Em torno desses cenários quase desertos, vive um homem. Não sabemos se vive ou vegeta. Ele tanto pode dormir ao relento como matar o padrasto da garota com quem transa (a pedido dela). Seria um anjo da morte primitivo? O filme provoca uma sensação de profundo incômodo. É como se na vida oculta estivesse o essencial. (IA) FORA SATÃ DIREÇÃO Bruno Dumont PRODUÇÃO França, 2011 QUANDO hoje, às 21h, amanhã, às 15h10, e dia 27, às 18h, no Unibanco Arteplex; e dias 25, às 16h20, e 26, às 14h, no Espaço Unibanco Pompeia CLASSIFICAÇÃO 16 anos AVALIAÇÃO bom Texto Anterior: Crítica/Comédia dramática: Moretti ri da igreja com papa angustiado Próximo Texto: Fernanda Torres: Exéquias Índice | Comunicar Erros |
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