JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

Após alguns meses de ausência, os vinhos da Anakena estão de volta às prateleiras do Brasil, agora importados pela Mercovino (tel. 0/xx/16/3635-5412).
A adega não pertence ao bloco de casas tradicionais do país. Tem cerca de dez anos de vida, e sua vinícola está encravada no Alto Cachapoal, no vale de Rapel, 100 km ao sul de Santiago.
Hoje, a Anakena possui mais de 400 hectares de terras que abrigam as suas parreiras, espalhadas como tantas firmas do outro lado da cordilheira -por vários vales, com climas apropriados para diferentes tipos de uvas.
No desembarque de retorno, há uma coleção de goles de vários desses cantos: os Single Vineyard. Na ala dos brancos (todos 2006), há um Riesling da região do Maule, no sul, típico nos toques minerais, com boa acidez e final (87/100).
Bom também o sauvignon blanc de San Antonio, ao norte, na fria costa do Pacífico, com paladar de frutas tropicais, equilibrado e longo (87/100).
Melhor ainda é a ala rubra, com exemplares 2005 elaborados com uvas do (cálido) vale de Rapel. Destaque para o carmenère (frutas vermelhas, chocolate, taninos finos, 88/100) e, sobretudo, para o cabernet sauvignon, intenso no aroma e no sabor (framboesa, cassis, madeira), com boa textura e final delicioso (90/100, todos à venda por R$ 46 na Via Vini, tel. 0/xx/11/5042-0077).

SUGESTÃO ATÉ R$ 40

LOIOS 2006
Avaliação: 85/100 Bom para: pato e carnes vermelhas Preço: R$ 23,80 Onde: na Casa Flora, tel. 0/xx/11/3327-5199


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