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Bienal do Livro no Rio termina com aumento de visitantes
MARCOS STRECKER
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
A 13ª Bienal Internacional
do Livro do Rio, encerrada
ontem, bateu recorde de público. Em 11 dias, o número
de visitantes chegou a 645
mil, contra 630 mil na última
edição. Segundo Paulo Rocco, presidente do Sindicato
Nacional dos Editores de Livros (Snel), o faturamento
foi de R$ 43 milhões (contra
R$ 41,5 milhões na última
edição) e 2,5 milhões de livros foram vendidos (contra
2,3 milhões em 2005).
Uma das principais atrações ontem foi a escritora
americana Cecily von Ziegesar, que enfrentou uma fila
de dezenas de meninas adolescentes que queriam autógrafos para os livros da série
"Gossip Girl". À tarde, o diplomata Alberto da Costa e
Silva, as historiadoras Lilia
Schwarcz e Francisca Nogueira de Azevedo e o jornalista Laurentino Gomes comentaram as comemorações
dos 200 anos da chegada da
Família Real, que acontecem
no ano que vem.
Ainda que a feira tenha sido um sucesso de público e
vendas, e de vários eventos
terem atraído muita gente
(Ziraldo no sábado reuniu
cerca de 500 pessoas - a
maioria crianças), nem sempre as mesas funcionaram. O
grande número de escritores
convidados muitas vezes significou mistura de nomes
sem afinidade.
Curiosamente, uma das
mesas que mais funcionou
foi a dos novelistas Gilberto
Braga e Silvio de Abreu, que
comentaram na noite de sábado o trabalho de criação de
novelas. Mas, como disse Silvio de Abreu, "isso não tem
nada a ver com romance ou
com literatura".
Algumas editoras comemoravam na noite de ontem
números positivos. A Record, maior editora do país,
divulgou 25% a mais de vendar em relação à última bienal. A Objetiva (escolhida pela direção do evento como
melhor estande) faturou
10% a mais. A Nova Fronteira divulgava 15% a mais de
vendas.
O jornalista MARCOS STRECKER viajou a
convite da organização do evento.
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