São Paulo, sexta-feira, 24 de setembro de 2010

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Série de suspense traz pálida lembrança de "Twin Peaks"

Em "Happy Town", pessoas desaparecem sem explicação

GUSTAVO VILLAS BOAS
DE SÃO PAULO

Haplin é uma cidadezinha tão bacana que o ar cheira a pão quente, ainda que a paisagem esteja congelada. Os moradores se conhecem, o xerife é respeitado, as crianças gostam do lugar.
Mas o cenário bucólico, como não raro acontece na ficção, esconde segredos.
Veja Georgia (Sarah Gadon), por exemplo. Filha de um viciado, é vítima de preconceito. Namora escondido com o "príncipe da cidade", o herdeiro da panificadora que espalha o cheiro pelas ruas. Pensou em "Romeu e Julieta"? Pois a própria menina cita o casal.
Além disso, os moradores convivem com um trauma: o desaparecimento de algumas pessoas, supostamente resultado da ação do misterioso "Magic Man".
Um novo assassinato será o gatilho para a trama.
A morte coincide com a chegada da jovem Henley (Lauren German), que, como o espectador, vai aprendendo como funciona o local.
A série foi incensada como a nova "Twin Peaks", mas não passa de uma pálida lembrança do história de David Lynch e Mark Frost. Foi cancelada na primeira temporada, após oito episódios.


NA TV

HAPPY TOWN
Estreia da série
QUANDO 2/10, às 21h, no Liv
CLASSIFICAÇÃO 14 anos



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