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Série de suspense traz pálida
lembrança de "Twin Peaks"
Em "Happy Town", pessoas desaparecem sem explicação
GUSTAVO VILLAS BOAS
DE SÃO PAULO
Haplin é uma cidadezinha
tão bacana que o ar cheira a
pão quente, ainda que a paisagem esteja congelada. Os
moradores se conhecem, o
xerife é respeitado, as crianças gostam do lugar.
Mas o cenário bucólico,
como não raro acontece na
ficção, esconde segredos.
Veja Georgia (Sarah Gadon), por exemplo. Filha de
um viciado, é vítima de preconceito. Namora escondido
com o "príncipe da cidade",
o herdeiro da panificadora
que espalha o cheiro pelas
ruas. Pensou em "Romeu e
Julieta"? Pois a própria menina cita o casal.
Além disso, os moradores
convivem com um trauma: o
desaparecimento de algumas pessoas, supostamente
resultado da ação do misterioso "Magic Man".
Um novo assassinato será
o gatilho para a trama.
A morte coincide com a
chegada da jovem Henley
(Lauren German), que, como
o espectador, vai aprendendo como funciona o local.
A série foi incensada como
a nova "Twin Peaks", mas
não passa de uma pálida
lembrança do história de David Lynch e Mark Frost. Foi
cancelada na primeira temporada, após oito episódios.
NA TV
HAPPY TOWN
Estreia da série
QUANDO 2/10, às 21h, no Liv
CLASSIFICAÇÃO 14 anos
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