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COMENTÁRIO
Filosofia de Gordon Gekko tornou-se um símbolo da América corporativa
CRÍTICO DA FOLHA
Oliver Stone é responsável
por dois dos personagens
mais marcantes do cinema na
década de 1980: Gordon Gekko, o tubarão das finanças de
"Wall Street: Poder e Cobiça"
(1987), e Tony Montana, o
gângster cubano interpretado por Al Pacino em "Scarface" (1983), filme de Brian De
Palma que Stone escreveu.
Gekko e Montana viraram
"cults". No mundo do hip-hop, então, são reis.
Pergunte a qualquer rapper americano com mais de
40 anos quem são seus heróis
das telas e a chance de ele citar os dois é enorme.
A famosa frase pronunciada por Gekko, "greed is good"
("a ganância é boa"), tornou-se um símbolo da América
corporativa e já foi repetida
em artigos de jornal e programas de televisão.
Séries da TV americanas
como "The Office", "Chuck" e
"White Collar" já fizeram
menções ao personagem.
Em 2008, logo depois da
crise financeira mundial, o
então primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, referiu-se aos especuladores de Wall
Street como "os filhos de Gordon Gekko".
E, se no primeiro "Wall
Street" Gordon Gekko falava
pérolas como "a ganância
captura a essência do espírito
evolucionário", neste novo
filme ele não fica para trás.
"Vamos combinar uma coisa", ele diz a um rival. "Você
pare de contar mentiras sobre
mim e eu paro de contar verdades sobre você."
(ANDRÉ BARCINSKI)
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