São Paulo, segunda-feira, 24 de outubro de 2005

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Alemão criou obra engajada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No ano de 1941, a Europa se encontrava em plena guerra, quando o avião do jovem piloto Joseph Beuys caía sobre uma aldeia da Criméia. Socorrido pela população local, o corpo ferido de Beuys foi coberto por gordura e feltro, dois materiais simples usados ali para amenizar seus ferimentos, mas que, mais tarde, teriam um significado enorme em sua obra.
A diversidade de material, que para ele corresponderia à complexidade da vida humana, e o engajamento político são as marcas da obra de Beuys. Em uma de suas inúmeras performances, por exemplo, o alemão plantou, em 1982, 5.000 carvalhos, chamando a atenção da opinião pública para o drama da destruição ambiental.
Beuys nasceu em Krefeld, oeste da Alemanha, e, depois da Segunda Guerra Mundial, estudou na Academia de Artes em Düsseldorf. Em 1953, na cidade de Wuppertal, expôs pela primeira vez.
Apesar de sofrer de depressão, Beuys passou a lecionar em Düsseldorf. Ao mesmo tempo que criava obras de arte, fundava associações e partidos reivindicando criatividade em todos os campos, inclusive na política. (SB)


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