São Paulo, quarta-feira, 24 de outubro de 2007

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Crítica

Shyamalan cria mistério com delicadeza

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O cinema americano passou de dominante, até os anos 60, para absolutamente hegemônico desde a década de 80 do século passado. Hollywood, deficitária desde a era dos grandes estúdios, que termina por volta de 1950, recuperou-se e voltou a se impor.
O problema é que, para atingir um público maior neste momento em que as diversões são extremamente diversificadas, o cinema adotou um padrão hoje em esgotamento, baseado em filmes de aventura destinados sobretudo ao público juvenil.
É preciso, portanto, encontrar algumas alternativas. Buscar realizadores no exterior pode ser uma. Mas permitir que certas personalidades despontem e se desenvolvam é, certamente, a mais promissora.
Em M. Night Shyamalan, de "A Dama na Água" (HBO, 21h), Hollywood encontrou um cineasta com sentido autêntico do mistério e de como ele se põe em imagens. "A Dama", um filme de pouca história, envolve-nos com atmosfera, mistério e uma enorme delicadeza.


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