São Paulo, sábado, 24 de outubro de 2009 |
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TRECHO Hoje decidi anotar meus pensamentos contra a morte de maneira como eles me vêm, aleatoriamente, sem nenhum contexto e sem submetê-los a um plano tirânico. Eu não posso deixar que essa guerra passe sem forjar no meu coração a arma que dominará a morte. Esta arma terá que ser atormentadora e traiçoeira, coerente com ela. Eu queria, em tempos menos limitados, fazê-la vibrar sob brincadeiras e ameaças ousadas; eu imaginava a derrota da morte como um baile de máscaras. Extraído de "Sobre a Morte", de Elias Canetti
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