São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2010

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CRÍTICA AÇÃO

Sem originalidade na direção, Ben Affleck tenta imitar antigos filmes de gângster

DE SÃO PAULO

Na segunda aventura como diretor de longas, Ben Affleck apoiou a câmera em dois portos que considerava seguros: sua própria fama e o gênero criminal.
"Atração Perigosa", que traz Affleck como protagonista, se passa em Charlestown, bairro popular de Boston que tem, entre seus moradores, uma proporção nada desprezível de ladrões. A reputação da cidade é apresentada aos espectadores assim que o filme começa. As intenções artísticas de Affleck, também.
O ator, que cresceu em Boston, admitiu, ao apresentar o trabalho para a imprensa, no Festival de Veneza, em setembro, que quis fazer um filme de gângster à la década de 1930.
Para isso, partiu do livro "Príncipe dos Ladrões", de Chuck Hogan, usou recursos do cinema clássico e reservou para si o papel de Doug MacRay, chefe de uma quadrilha composta por velhos amigos de escola.
MacRay faz parte de uma dinastia de ladrões de banco e possui aquele saber transmitido de pai para filho.
Em cena, estarão os velhos tipos e questões dos filmes de crime: o ladrão hiperativo, o de instintos brutais (Jeremy Renner, ótimo, como de hábito), o agente do FBI (Jon Hamm) e a mocinha (Rebeca Hall) que vai tirar o sono do bandido-herói.
Affleck faz um filme cheio de energia e ação. Mas nada original.
(ANA PAULA SOUSA)

ATRAÇÃO PERIGOSA

DIREÇÃO Ben Affleck
QUANDO hoje, às 14h, no Belas Artes; terça (26), às 21h30, no Cine Tam; e quarta (27), às 21h40, no Cine Livraria Cultura
CLASSIFICAÇÃO 14 anos
AVALIAÇÃO regular


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