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CRÍTICA AÇÃO
Sem originalidade na direção, Ben Affleck tenta imitar antigos filmes de gângster
DE SÃO PAULO
Na segunda aventura como diretor de longas, Ben Affleck apoiou a câmera em
dois portos que considerava
seguros: sua própria fama e o
gênero criminal.
"Atração Perigosa", que
traz Affleck como protagonista, se passa em Charlestown, bairro popular de Boston que tem, entre seus moradores, uma proporção nada desprezível de ladrões.
A reputação da cidade é
apresentada aos espectadores assim que o filme começa. As intenções artísticas de
Affleck, também.
O ator, que cresceu em
Boston, admitiu, ao apresentar o trabalho para a imprensa, no Festival de Veneza, em
setembro, que quis fazer um
filme de gângster à la década
de 1930.
Para isso, partiu do livro
"Príncipe dos Ladrões", de
Chuck Hogan, usou recursos
do cinema clássico e reservou para si o papel de Doug
MacRay, chefe de uma quadrilha composta por velhos
amigos de escola.
MacRay faz parte de uma
dinastia de ladrões de banco
e possui aquele saber transmitido de pai para filho.
Em cena, estarão os velhos
tipos e questões dos filmes de
crime: o ladrão hiperativo, o
de instintos brutais (Jeremy
Renner, ótimo, como de hábito), o agente do FBI (Jon
Hamm) e a mocinha (Rebeca
Hall) que vai tirar o sono do
bandido-herói.
Affleck faz um filme cheio
de energia e ação. Mas nada
original.
(ANA PAULA SOUSA)
ATRAÇÃO PERIGOSA
DIREÇÃO Ben Affleck
QUANDO hoje, às 14h, no Belas
Artes; terça (26), às 21h30, no
Cine Tam; e quarta (27), às 21h40,
no Cine Livraria Cultura
CLASSIFICAÇÃO 14 anos
AVALIAÇÃO regular
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