São Paulo, Sexta-feira, 24 de Dezembro de 1999


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CLÁSSICOS QUE NUNCA MORREM

 No cinema, cobras só matam os vilões. O herói as pega com a mão, parte-as ao meio ou então mata-as com uma dentada.

 0Sempre que entra no bar, o herói arranja uma briga. E quem quer que esteja caindo de bêbado fica imediatamente sóbrio quando lhe atiram na cara uísque ou café.

 O vilão sempre comete assassinato na frente da janela que está sendo observada por alguém com um binóculo.

 A bomba deixada pelo vilão leva, pelo menos, uma hora para explodir, dando tempo de sobra ao herói para desarmá-la. E ele sempre consegue, geralmente faltando um segundo para a explosão.

 Nas perseguições motorizadas, todos os pedestres têm as reações mais rápidas do mundo e jamais são atingidos, mesmo quando o carro avança em alta velocidade pela calçada.

 Ninguém jamais procura a chave do carro no bolso ou na bolsa, a chave está sempre na ignição.

 Um bom sujeito morre sempre na presença de amigos. E, quando fica morto de olhos abertos, alguém passa a mão e os fecha, e eles ficam mesmo fechados. No caso do vilão, ninguém faz isso, e a câmera ainda dá um grande close na cara feia dele.

 Nas cenas com o casal nu na cama, os lençóis têm a forma de "L", pois cobrem a moça até o pescoço e o homem só até a cintura.

 Quando o herói procura provas incriminadoras, geralmente as encontra na quarta fotografia ou na segunda ou terceira gavetas.

 Quando o herói é acuado numa luta de espadas com o vilão, há sempre uma tapeçaria ou um candelabro que o salvam e o levam voando sobre a sala. E ele geralmente aterrissa sobre os bandidos, derrubando uns cinco pelo menos.

 Nos filmes de capa e espada, a heroína é linda e jovem e sua dama de companhia é gorda e feia, mas sempre desperta interesse do ajudante do mocinho.

 Qualquer pelotão na guerra tem sempre alguém que toca gaitinha de boca.

 Os estrangeiros sempre falam inglês perfeito, mas, se forem latino-americanos, jamais dizem "senhor" ou "obrigado", mas "señor" e "gracias".

 Ao fugir do monstro, a mocinha sempre pede ajuda num telefone público, a uns dez metros da casa dele, que logo a alcança.

 Sempre que o mocinho ou o bandido ligam o televisor ou o rádio, naquele exato momento há uma notícia que interessa, geralmente ligada ao problema deles.

Textos tirados de www.moviecliches.com

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