São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2004

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Teatros engrenam temporada em 450 atos

DA REDAÇÃO

Os teatros de São Paulo vão reaquecendo a temporada pouco a pouco, após o breve recesso de fim de ano. No fim de semana dos 450 atos, a cidade se reencontra com companhias, peças e diretores já célebres na cena.
Poucos diretores serão tão identificados com São Paulo quanto o profeta de Araraquara José Celso Martinez Corrêa, que prossegue a epopéica adaptação de "Os Sertões", de Euclydes da Cunha. São mais de seis horas de peça, é verdade, mas não é todo dia que dois clássicos se defrontam no palco.
Outra companhia que não nega as raízes é a dos Parlapatões, Patifes e Paspalhões. Se lhes cabe ainda outro "p", é o de "Paulistanos". A trupe reestréia "As Nuvens e/ ou um Deus Chamado Dinheiro", sucesso do ano passado.
Nem tão paulistano era Plínio Marcos, nascido em Santos, mas como negar os traços vivos do desespero urbano das capitais na sua obra? Vale prestigiar um de seus melhores textos, "Navalha na Carne", com Cácia Goulart e Edmilson Cordeiro.
E, como se trata de uma metrópole, não é preciso ser nascido aqui para fazer parte do fantástico painel dramático paulistano. Há espaço para cariocas, baianos, inglesas, portugueses, franceses etc. Leia o roteiro ao lado e entenda esse universo à boca de cena. (MÁRVIO DOS ANJOS)


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