São Paulo, quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

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Crítica

"O Código Da Vinci" não passa de trama policial

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

De tempos em tempos a humanidade se deixa levar por paixões tão avassaladoras quanto fugazes. Há alguns anos, um best-seller levantava a hipótese de Jesus Cristo não apenas ter mantido relações sexuais com Maria Madalena, como de ter criado uma descendência tão ilustre quanto tornada secreta pelo Vaticano (entende-se: o filho do filho de Deus seria o neto de Deus?).
O livro gerou uma série de filhotes, também campeões de venda (vice-campeões, no caso) e "O Código Da Vinci" (AXN, 22h), o filme, em que Tom Hanks e Audrey Tautou dedicam-se ao mistério, a partir da investigação de um assassinato. O filme chegou tarde.
A promessa de abalar a cristandade, do livro, já estava caindo em desuso.
Mas ver as revelações que por escrito supunham-se capazes de causar tanto estrago foi a pá de cal: todo mundo notou que essa história toda não passava de uma trama policial, e não das melhores. O cinema ainda tem seu poder.


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