São Paulo, domingo, 25 de março de 2007

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Voluntários dão parecer sobre recomendação

DA SUCURSAL DO RIO

Para que uma obra receba o selo de especialmente recomendada, ela precisa primeiro ser considerada livre para todas as faixas etárias. Para isso, não deve ter cenas de violência, sexo, drogas nem discriminação. A análise para determinar se, além de livre, aquele conteúdo é também recomendado é provocada pelo ministério ou a pedido dos produtores do programa.
Inicialmente, o produtor responde a um questionário padrão e sugere a classificação de sua obra. O programa então é avaliado pela equipe de classificadores do ministério, formada principalmente por profissionais da área de ciências humanas, como psicólogos, pedagogos, advogados ou comunicadores. A análise é feita sempre por pelo menos dois profissionais de formações distintas.
Após a avaliação, o ministério precisa, no caso dos programas que pleiteiam o selo ER, consultar uma equipe de voluntários que dará o parecer sobre a recomendação ou não em sessão pública, aberta aos produtores da obra. Essa equipe é formada por cerca de 80 pessoas, recrutadas principalmente em universidades, associações de defesa dos direitos da infância e promotorias.
Antes de fazerem parte do corpo de voluntários, esses profissionais recebem treinamento do ministério, onde são informados sobre a linha orientacional do trabalho e os critérios que constam no manual de classificação indicativa.
Esse corpo de voluntários atua também sempre que um produtor de uma obra discorda da avaliação do ministério. Nesse caso, há um prazo de 72 horas para que haja uma definição da classificação.
Os critérios para que um produto seja especialmente recomendado podem ser consultados no site www.mj.gov.br/classificacao.


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