|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Texto não tem qualificação, diz presidente
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Bienal,
Manoel Pires da Costa, diz
que o relatório do conselheiro Carlos Bandeira Lins, ex-curador de fundações do Ministério Público, "não tem
qualificação técnica".
Em nota de sua assessoria,
o presidente diz: "Ele mesmo
ressalta não ter "intimidade
com matemática financeira".
Admite que seus cálculos
não são confiáveis e devem
ser objeto de conferência.
Como pode o autor do texto
avaliar resultados se admite
desconhecer o assunto integralmente? Mostra ainda ausência de competência para
avaliar riscos de mercado".
Pires da Costa, que está em
Nova York, reafirma que não
quis julgar ex-presidentes ao
afirmar que a Bienal estava
quebrada em 2002.
Sobre o fato de a Secretaria
de Cultura do município pedir a devolução à Bienal de
R$ 552 mil, Pires da Costa
disse que a medida não significa a rejeição das contas:
"Ela solicitou detalhamento
da prestação de contas no
prazo de dez dias úteis sobre
gastos de cerca de R$ 552 mil
de um total de cerca de R$ 1,7
milhão. Um processo absolutamente normal".
Segundo a nota, a secretaria pediu detalhes sobre notas fiscais em inglês, diárias e
estadas de artistas também
em inglês e recibos de pagamentos a monitores, no valor
de R$ 392 mil. A prefeitura
também quer mais dados sobre gastos de R$ 284 mil com
transporte de obras e do pagamento de R$ 108 mil para a
revista "Bien'Art".
Texto Anterior: Presidente da Bienal teve lucro, afirma relatório Próximo Texto: Prefeitura recusa prestação de contas por despesas irregulares da fundação Índice
|