São Paulo, sexta-feira, 25 de maio de 2007

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Texto não tem qualificação, diz presidente

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Bienal, Manoel Pires da Costa, diz que o relatório do conselheiro Carlos Bandeira Lins, ex-curador de fundações do Ministério Público, "não tem qualificação técnica".
Em nota de sua assessoria, o presidente diz: "Ele mesmo ressalta não ter "intimidade com matemática financeira". Admite que seus cálculos não são confiáveis e devem ser objeto de conferência. Como pode o autor do texto avaliar resultados se admite desconhecer o assunto integralmente? Mostra ainda ausência de competência para avaliar riscos de mercado".
Pires da Costa, que está em Nova York, reafirma que não quis julgar ex-presidentes ao afirmar que a Bienal estava quebrada em 2002.
Sobre o fato de a Secretaria de Cultura do município pedir a devolução à Bienal de R$ 552 mil, Pires da Costa disse que a medida não significa a rejeição das contas: "Ela solicitou detalhamento da prestação de contas no prazo de dez dias úteis sobre gastos de cerca de R$ 552 mil de um total de cerca de R$ 1,7 milhão. Um processo absolutamente normal".
Segundo a nota, a secretaria pediu detalhes sobre notas fiscais em inglês, diárias e estadas de artistas também em inglês e recibos de pagamentos a monitores, no valor de R$ 392 mil. A prefeitura também quer mais dados sobre gastos de R$ 284 mil com transporte de obras e do pagamento de R$ 108 mil para a revista "Bien'Art".


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