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VÍDEO
Falta de patrocínio causou fim do evento
Festival do Minuto é cancelado neste ano
da Reportagem Local
Depois de oito anos de existência -essa seria a 9ª edição- o Festival Mundial do
Minuto foi cancelado neste ano
por falta de patrocínio.
Seu criador e realizador, o cineasta Marcelo Masagão, espera que alguma empresa se interesse em apoiar o evento e quer
deixar de produzi-lo.
"São quase dez anos tocando
o festival. Agora quero passar
para a frente e cuidar da divulgação de meu documentário,
que estréia em agosto", disse.
Segundo Masagão, cerca de
mil trabalhos são inscritos todos os anos, 40% deles estrangeiros, e são exibidos em mais
de cem cidades brasileiras.
As obras em vídeo, cinema e
animação, com no máximo 60
segundos, são premiadas com
R$ 15 mil, divididos entre três
ganhadores.
O custo do evento (R$ 400
mil) era patrocinado por uma
empresa de informações comerciais, que foi vendida, e os
novos proprietários não continuaram a financiá-lo.
"É claro que pode custar menos", diz Masagão. "O primeiro, de 91, custou R$ 5.000. É
possível fazer um festival de
qualidade com R$ 200 mil."
Envolvido na divulgação de
seu documentário "Nós Que
Aqui Estamos por Vós Esperamos", que deve estrear em
agosto, no Espaço Unibanco,
em São Paulo, Masagão quer
vender a marca do festival, registrada por ele, ainda que apareça patrocinador. O preço não
foi definido até agora.
"Isso não importa, o que eu
acho importante é que prossiga. E, mesmo com patrocinador, não há tempo para inscrições. Fica para o próximo ano."
Para seu criador, o Festival do
Minuto se diferencia dos outros festivais da área de cinema
pelo público que atrai. "As pessoas que inscrevem seus trabalhos são gente comum e quem
vai assistir também não é do
meio. É um produto muito visto", afirma.
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