São Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 2000
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ASSIM NÃO RACLETTE Restaurante limita porção de queijo de cliente No dia 23/6, às 23h30, fui com minha mulher ao Chez Croque tentar desfrutar uma raclette. O preço do cardápio pareceu-me salgado: R$ 27. Perguntei ao único e atarefado garçom se poderia dividir o prato, e ele me disse que a raclette era individual. Veio uma cumbuquinha com batatas cozidas, picles, fatias de pastrame, dois pãezinhos cortados e um potinho de manteiga. Em seguida, duas fatias de queijo derretido. A fatia estava deliciosa. Porém o garçom solitário se perdia na derretedora de queijo e deixava a fatia seguinte escorrer, um desperdício. Depois da terceira, desligou a máquina e informou que o limite era de três fatias per capita. O cardápio não menciona a porção tão miserável. A conta foi no valor de R$ 77. Pedi a nota fiscal, emitida no valor de R$ 54. Reclamei. O garçom, então, preparou outra na qual disfarçava uma água e o serviço de 10% sob a denominação fantasia de quiche. LUIS ALVARO DE OLIVEIRA RIBEIRO OUTRO LADO Prato é servido do mesmo modo desde 81 Desde 1981, quando foi introduzida a raclette no cardápio, o prato é servido da mesma maneira. O prato é individual, mas não a máquina da raclette, que o cliente chegou a pedir para ser colocada na mesa. O garçom estava atarefado devido ao movimento do feriado, mas não deixou de servir o prato corretamente. Não há "desperdício de queijo"; devido à máquina, é normal o derretimento do queijo, sem prejuízo para o cliente. Quanto à nota fiscal, o cliente pediu uma nota específica de duas raclettes, R$ 54,60, depois pediu outra com o total. O serviço é opcional, portanto o caixa colocou outro prato para fazer o total solicitado, já que é necessária a discriminação. Mesmo assim, convido o casal para uma visita. MARIA WILMA MARIGO, PROPRIETÁRIA DO CHEZ CROQUE Texto Anterior: Mundo de Baco - Jorge Carrara: Adegas platinas merecem atenção Próximo Texto: Short Drinks Índice |
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