São Paulo, sábado, 25 de agosto de 2007 |
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Crítica/"Princesa" Drama sobre travesti é esquemático CRÍTICO DA FOLHA
O cinema de boas causas
corre sempre o risco de
provocar efeito reverso. Basta que o tratamento ficcional sugira, pela sua fragilidade, que não havia ali por que recriar aquele recorte da sociedade em forma de filme, como
ocorre em "Princesa", concluído em 2001, mas só agora lançado em São Paulo.
Em seu longa-metragem de
estréia, o brasileiro Henrique
Goldman (envolvido, neste
momento, em projeto sobre
Jean Charles de Menezes, morto pela polícia britânica em
2005) se baseia no livro "A
Princesa - Depoimentos de um
Travesti Brasileiro a um Líder
das Brigadas Vermelhas"
(1994), de Fernanda Farias de
Albuquerque e Maurizio Jannelli, para mergulhar no cotidiano de brasileiros que se
prostituem em Milão.
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