São Paulo, sábado, 25 de outubro de 2003 |
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FORA DA ESTANTE "Farabeuf" é um nome que vem sendo cochichado há quatro décadas, como em um culto secreto, nos ouvidos de alguns felizardos grandes leitores mundo afora. "Farabeuf" é o nome do estranhíssimo e fascinante romance que o mexicano Salvador Elizondo, hoje com 71 anos, publicou em 1965, inspirado em um manual de técnicas cirúrgicas (e de torturas) do fim do século 19 escrito pelo francês H.F. Farabeuf. Estruturado como um filme de Eisenstein, o livro interpõe cenas desconexas como as da relação de um casal apaixonado e de uma execução dolorosa e pública na China de 1900. "Clássico secreto" já publicado na Itália, Alemanha, EUA e Polônia "Farabeuf - Crônica de Um Instante", e demais trabalhos de Elizondo, deveriam ser cochichados também em ouvidos brasileiros. Texto Anterior: Entrelinhas: 52 mil livros mais caros Próximo Texto: Biblioteca Folha: "Cidades Invisíveis" traça a aula magna dos opostos Índice |
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