São Paulo, sábado, 25 de novembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice trecho Veneza, 1236. Cena na praça de São Marcos. Com as relíquias roubadas de Constantinopla, durante a última cruzada, a basílica era ainda mais exuberante. E os gondoleiros costumavam dizer aos viajantes mais crédulos que, uma vez por ano, o espectro de Enrico Dandolo, encharcado de sangue, saía do palácio para atravessar a ponte [...]. Das muitas criptas secretas que cruzavam a praça [...], uma terminava, ou tinha início, na abside da basílica. Naquelas horas em que estão fechadas todas as igrejas [...], alguém que se aproximasse da abside e [...] dessa cripta escutaria uma voz masculina: - Evite a máscara do leão. Dominus tecum. Extraído de "O Movimento Pendular", de Alberto Mussa Texto Anterior: Crítica/romance: Mussa mistura gêneros e cria obra original sobre o desejo Próximo Texto: Série: Cultura indígena é tema de especial Índice

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