São Paulo, sábado, 26 de janeiro de 2008

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FICÇÃO


Policial
Sem Perdão
RUTH RENDELL
Editora:
Rocco; Tradução: Júlio Bandeira; Quanto: R$ 54 (448 págs.)
SOBRE A AUTORA: Escritora britânica de obra de forte temática policial, publicou "Mais Forte que a Morte", "O Livro de Asta", "A Verdade Através da Névoa" e "O Gafanhoto", entre outros.
TEMA: Na fictícia cidade de Kingsmarkham, o inspetor Reginald Wexford conduz as investigações sobre o desaparecimento de duas adolescentes e crimes que surgem no local.
POR QUE LER: Rendell é das mais celebradas escritoras policiais e, em "Sem Perdão", faz uma interessante radiografia dos problemas sociais britânicos. A autora também é prestigiada por cineastas como o espanhol Pedro Almodóvar e o francês Claude Chabrol, que já adaptaram livros da britânica.

Policial
O Mistério dos Jarros Chineses
WILLIAM C. GORDON
Editora:
Record; Tradução: Gilson Soares; Quanto: R$ 35 (290 págs.)
SOBRE O AUTOR: Ex-oficial do Exército americano e advogado, Gordon estréia na literatura com esse romance; é casado com Isabel Allende, autora de "A Casa dos Espíritos", entre outros best-sellers.
TEMA: Como um aspirante a repórter, vendedor investiga as estranhas circunstâncias da morte de um amigo, herdeiro de uma rica família, na Califórnia dos anos 60.
POR QUE LER: Já lançado em seis países, romance foi inspirado em personagens que passaram pelo escritório de Gordon e por um bar de San Francisco, onde foi proprietário por 25 anos.

Narrativa
O Primeiro Terço
NEAL CASSADY
Editora:
L± Tradução: Mauro Sá Rego Costa; Quanto: R$ 15 (248 págs.)
SOBRE O AUTOR: Cassady (1926-1968) inspirou o personagem central de "On the Road", de Jack Kerouac, e é um ícone da geração beat. Não chegou a ver publicado "O Primeiro..." -morreu de overdose três anos antes do lançamento do manuscrito.
TEMA: Em edição de bolso, um relato ficcional sobre as dificuldades no dia-a-dia de um garoto desamparado às voltas com reformatórios e pequenos crimes, em Denver, Estado do Colorado (EUA).
POR QUE LER: A escrita seca de Cassady e seus personagens marginais e deslocados foram ponto de influência para diversos escritores a partir dos anos 60.

Policial
Morte e Julgamento
DONNA LEON
Editora:
Companhia das Letras; Tradução: Luiz Araújo; Quanto: R$ 38 (272 págs.)
SOBRE A AUTORA: Escritora e professora universitária norte-americana, é radicada há mais de 25 anos em Veneza, na Itália. Publicou "Morte no Teatro La Fenice", "Morte em Terra Estrangeira" e "Vestido Para Morrer", entre outras obras.
TEMA: O comissário Guido Brunetti, da polícia de Veneza, investiga o assassinato do advogado Carlo Trevisan. O crime traz à tona uma rede de corrupção. Brunetti, ao ver sua família ameaçada, passa a encarar esse e outros crimes que surgem no enredo como uma questão pessoal.
POR QUE LER: Leon alcançou grande prestígio em romances policiais premiados, todos tendo o comissário Brunetti como protagonista.

NÃO-FICÇÃO

Biografia
Diana - Crônicas Íntimas
TINA BROWN
Editora:
Ediouro; Tradução: Iva Sofia Gonçalves e Maria Inês Duque Estrada; Quanto: R$ 44,90 (454 págs.)
SOBRE O AUTOR: Jornalista e escritora britânica, trabalhou como editora de revistas como "Vanity Fair" e "New Yorker", entre outras.
TEMA: Polêmica biografia sobre a princesa Diana (1961-1997), figura de grande popularidade no Reino Unido e cuja vida foi devassada pela mídia de celebridades.
POR QUE LER: Feita a partir de 200 entrevistas, a obra é um relato detalhado sobre a vida de Diana, inclusive alguns bastante íntimos.

Ensaio
Como Falar dos Livros que Não Lemos?
PIERRE BAYARD
Editora:
Objetiva; Tradução: Rejane Janowitzer; Quanto: R$ 29,90 (208 págs.)
SOBRE O AUTOR: Psicanalista, escritor e professor de literatura francesa na Universidade de Paris 8, é autor de estudos sobre Maupassant e Shakespeare, entre outros escritores.
TEMA: O autor escreve um ensaio sobre os livros que não lemos, os que apenas folheamos, os que ouvimos falar e os esquecidos.
POR QUE LER: Bayard se encarregou de uma tarefa árdua e polêmica, defendendo que a sacralização da leitura é só uma maneira de perpetuar o fetiche e a pose intelectual. A polêmica tese foi defendida em um livro reflexivo e de fôlego.


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